Queremos mais que quatro paredes, queremos uma escola sem fronteiras...

Queremos formar alunos que entendam que a felicidade consiste em mais do que se fazer tudo que se quer... Que dela faz parte o respeitar e ser respeitado, o exigir direitos e entender o direito do outro, que temos os nossos deveres, que tenha noção do verdadeiro sentido de espaço, de um espaço que é conquistado no mundo, através de esforço, e que a escola é um dos caminhos para garantir a conquista desse ESPAÇO...

Felicidade é uma conquista do dia a dia!!!







quarta-feira, 18 de abril de 2012

Indígenas no Brasil, indígenas em Goiás... Homenagem aos nossos irmãos INDÍGENAS...

Um projeto abraçado com gosto pelo Inácio Sardinha...  Leitura de livro, aula de campo, produção de trabalhos...











O aprendizado na MISSÃO INDÍGENA é insubstituível... Confiram...

Os alunos do 7ºB fazem aqui uma pequena homenagem aos nossos primeiros habitantes.











Leitura de livro sobre a cultura Indígena.


Aqui, os alunos aprendem de um jeito muito espontâneo. Obrigada pessoal da MISSÃO INDÍGENA, o acolhimento de vocês é maravilhoso.




































BEIJU/TAPIOCA

Alimentação que tem por base a mandioca. Com a goma que adquirimos quando se rala a mandioca para fazer farinha, fazemos as tapiocas, recheamos a gosto. Aqui utizamos margarina, delícia  











Um choque entre culturas

O contato  entre as culturas européia e indígena resultou , ao longo do século XVI, na destruição não só da cultura, mas da própria população local.
A maioria dos índios que existem hoje são descendentes daqueles que viviam no interior, e só mais tarde entraram em contato com a população européia, ou então daqueles que fugiram do litoral. A grande maioria pertence a culturas diferentes da tupi – guarani. Os que permaneceram em convívio com os portugueses foram destruídos ou convertidos a fé cristã. Ao serem obrigados a abandonar seus costumes, perderam a sua existência cultural enquanto povo.
Lendo as cartas jesuítas dirigidas aos seus superiores na Europa, podemos notar a preocupação que tinham em mudar os hábitos indígenas.
O padre Nóbrega, que veio com o primeiro governador-geral do Brasil, Tomé de Sousa, diz: “A lei que  lhes hão de dar e defender-lhes (proibí-los) de comer carne humana e guerrear sem licença do governador, fazer-lhes ter uma só mulher, vestirem-se, (...) tirar-lhes os feiticeiros, mantê-los em justiça entre si e para os cristãos; fazê-los viver quietos sem se mudarem para outra parte (...)”.
É claro que o padre Nóbrega acreditava estar fazendo o melhor para os índios, trazendo-lhes aquilo que considerava ideal para qualquer povo. Mas todos os hábitos menscionados na carta faziam parte da cultura e, portanto, a mudança deles significaria a destruição do seu modo de vida e da sua identidade enquanto povo.
A dificuldade de olhar o diferente continua existindo até hoje. A referência para avaliar o outro tende a ser o que nós somos. Conhecer os usos e os costumes de vários povos, comparar uns com os outros pode nos ajudar a entender que as culturas NÂO devem ser julgadas melhores ou piores, mas que, apenas, elas são diferentes.
A grande aventura que se pode viver através da história é perceber a diversidade cultural existente no mundo.

SCATAMACHIA, Maria Cristina. Encontro de culturas: europeus e indígenas no Brasil. São Paulo, atual, 1994.

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