Um projeto abraçado com gosto pelo Inácio Sardinha... Leitura de livro, aula de campo, produção de trabalhos...
O aprendizado na MISSÃO INDÍGENA é insubstituível... Confiram...
Os alunos do 7ºB fazem aqui uma pequena homenagem aos nossos primeiros habitantes.
Leitura de livro sobre a cultura Indígena.
Aqui, os alunos aprendem de um jeito muito espontâneo. Obrigada pessoal da MISSÃO INDÍGENA, o acolhimento de vocês é maravilhoso.
BEIJU/TAPIOCA
Alimentação que tem por base a mandioca. Com a goma que adquirimos quando se rala a mandioca para fazer farinha, fazemos as tapiocas, recheamos a gosto. Aqui utizamos margarina, delícia
Um choque entre culturas
O contato entre as culturas européia e indígena resultou , ao longo do século XVI, na destruição não só da cultura, mas da própria população local.
A maioria dos índios que existem hoje são descendentes daqueles que viviam no interior, e só mais tarde entraram em contato com a população européia, ou então daqueles que fugiram do litoral. A grande maioria pertence a culturas diferentes da tupi – guarani. Os que permaneceram em convívio com os portugueses foram destruídos ou convertidos a fé cristã. Ao serem obrigados a abandonar seus costumes, perderam a sua existência cultural enquanto povo.
Lendo as cartas jesuítas dirigidas aos seus superiores na Europa, podemos notar a preocupação que tinham em mudar os hábitos indígenas.
O padre Nóbrega, que veio com o primeiro governador-geral do Brasil, Tomé de Sousa, diz: “A lei que lhes hão de dar e defender-lhes (proibí-los) de comer carne humana e guerrear sem licença do governador, fazer-lhes ter uma só mulher, vestirem-se, (...) tirar-lhes os feiticeiros, mantê-los em justiça entre si e para os cristãos; fazê-los viver quietos sem se mudarem para outra parte (...)”.
É claro que o padre Nóbrega acreditava estar fazendo o melhor para os índios, trazendo-lhes aquilo que considerava ideal para qualquer povo. Mas todos os hábitos menscionados na carta faziam parte da cultura e, portanto, a mudança deles significaria a destruição do seu modo de vida e da sua identidade enquanto povo.
A dificuldade de olhar o diferente continua existindo até hoje. A referência para avaliar o outro tende a ser o que nós somos. Conhecer os usos e os costumes de vários povos, comparar uns com os outros pode nos ajudar a entender que as culturas NÂO devem ser julgadas melhores ou piores, mas que, apenas, elas são diferentes.
A grande aventura que se pode viver através da história é perceber a diversidade cultural existente no mundo.
SCATAMACHIA, Maria Cristina. Encontro de culturas: europeus e indígenas no Brasil. São Paulo, atual, 1994.
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